SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O roteirista Robert Towne morreu nesta segunda-feira (1º), aos 89 anos, em sua casa em Los Angeles, de acordo com sua agente, Carri McClure. Ele tinha 89 anos.
Towne foi indicado ao Oscar da categoria quatro vezes. Venceu apenas na segunda, por seu principal trabalho, “Chinatown”, dirigido por Roman Polanski em 1974. As outras indicações foram por “A Última Missão” e “Shampoo”, ambos de Hal Ashby, “Greystoke: A Lenda de Tarzan, o Rei da Selva”, de Hugh Hudson.
Outros créditos incluem “Conspiração Tequila”, que também dirigiu, “Busca Frenética”, novamente de Polanski, “Dias de Trovão”, de Tony Scott, “Missão: Impossível”, de Brian De Palma, e episódios da série “O Agente da Uncle”.
Towne se notabilizou pelos diálogos concisos e complexos, com frequência contraditórios. É dele, por exemplo, a cena em que Vito e Michael Corleone conversam no jardim de casa, em “O Poderoso Chefão”. Ele não roteirizou o filme, mas serviu de consultor para Francis Ford Coppola e Mario Puzo.
Também foi consultor em outro clássico de Hollywood, “Bonnie e Clyde: Uma Rajada de Balas”, de Arthur Penn, e seu último trabalho havia sido em alguns poucos episódios do programa “Welcome to the Basement”, que discute filmes clássicos. Uma prequela para “Chinatown” também estava em seus planos.
Robert Towne deixa a mulher, Luisa, e as filhas Chiara e Kathleen Towne.
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