Vaiado e criticado em vários momentos do empate por 2 a 2 com o Fortaleza, o técnico Mano Menezes pediu para que a torcida do Fluminense controle a ansiedade nesta reta final do Campeonato Brasileiro. O time carioca chega a quatro rodadas do fim da competição ameaçado de rebaixamento.
“Ter calma, saber controlar essa ansiedade que vem da arquibancada, e é natural que ela venha. Mas nós não podemos deixar ela atrapalhar o que nós temos que construir como jogo. Exige calma para fazer as escolhas certas, sem perder intensidade e pressão. A equipe vai aprendendo essas situações e vai estar bem preparada. Acho que o torcedor pode vir na terça-feira nos ajudar, precisamos muito deles, e eles sabem disso, para estarmos fortes e buscar a nossa vitória”, afirmou.
Mano Menezes ainda afirmou que vários times chegam neste momento pressionados por objetivos distintos. “A pressão vai existir para todos. Hoje existiu para o Fortaleza nos ganhar porque está disputando o título, porque, olhando para a tabela, ele pode chegar nas últimas rodadas disputando título. Nós temos pressão para sair da situação em que estamos, que é a mesma que nós e o Criciúma teremos em campo na terça-feira que vem”, completou.
Ele também ressaltou que a partida com o Criciúma será uma decisão na luta contra o rebaixamento.
“É decisão. O jogo de terça tem caráter de decisão. Se tivéssemos nos dois jogos, um que poderia empatar seria hoje. Terça a gente tem que vencer. Vamos entender como o jogo vai ser jogado. Melhorar um pouco a bola parada. Com o volume que tivemos hoje, essas ocasiões acontecem com frequência. Jogamos muitas bolas nas mãos do goleiro. Hoje o campo estava molhado para controlar a batida é difícil. Mas vamos melhorar pequenos detalhes para buscar na terça-feira a vitória.”
O Fluminense inicia a 35ª rodada do Brasileirão na 15ª posição, com 38 pontos, um a mais do próprio Criciúma, o primeiro time dentro da zona de rebaixamento. Eles se enfrentam na terça-feira, às 19h, no Maracanã, no Rio de Janeiro.
Mais histórias
Marta fala que Copa no Brasil ‘não é meta’, mas se diz ‘disposta a ajudar’
Virgínia, Felipe Neto e outros influenciadores deixaram de pagar R$ 30 mi em tributos com o Perse
‘Nunca estivemos tão livres para decidir’, diz pai sobre futuro de Neymar