A mãe do jovem brasileiro que morreu, no domingo (3), após sofrer agressões físicas junto à praia de Carcavelos, região da grande Lisboa, viu o seu pedido de passaporte urgente ser negado.
Elisete, mãe de Bruno Ribeiro, não via o filho há cinco anos e pode perder a possibilidade de fazer as despedidas fúnebres.
Em entrevista ao ‘G1’, a mãe falou sobre a morte do filho e sobre o acusado da agressão: “Esse rapaz tirou tudo o que eu tenho, tirou o meu filho, era tudo que eu tinha na vida. Porque fizeram isso com ele? Está doendo tanto”, afirmou.
“A gente não tem apoio nenhum, nem do consulado, nem de nada. Eu não consegui tirar o meu passaporte de emergência, foi negado. Eu não tirei meu passaporte antes porque ele me disse que viria em dezembro. Não deu tempo”, acrescentou a mulher, que pede justiça.
Namorada relata agressões
A namorada, Gabriela Escalante, afirmou que estava com o namorado e um amigo comendo quando, em determinado momento, se afastou da mesa. Foi neste momento que um funcionário do restaurante onde estavam se aproximou e teria começado uma discussão com os dois rapazes.
A mulher contou que o amigo do casal tentou interceder, mas a discussão intensificou-se e o funcionário acabou agredindo Bruno com um pau. A vítima sofreu dois golpes na cabeça, tendo caído no chão.
“Ele caiu no chão e o nosso amigo tentou ajudar, mas o cozinheiro ainda bateu com o pau no braço dele”, relatou Gabriela. Questionada sobre o motivo que esteve na origem da discussão, a mulher não soube responder já que não estava perto do namorado nesse momento.
Bruno, que vivia em Portugal com o pai há cinco anos, morreu no local. “O Bruno era uma pessoa muito boa, brincalhão e não arranjava confusão com ninguém. Todo mundo gostava dele”, afirmou o tio da vítima, Roberto Ribeiro.
Vale lembrar que o alerta foi dado para a PSP antes das 5h00 de domingo, tendo o suspeito sido preso pelas autoridades. A polícia informou ao Notícias ao Minuto que o suspeito entrou numa “discussão” com um grupo de indivíduos, após ser ameaçado por pedir ao grupo para sair do local.
A Polícia Judiciária está investigando o caso.
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