SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Secretaria Nacional do Consumidor, vinculada ao Ministério da Justiça, deu prazo de 48 horas para a Voepass prestar informações sobre as condições de seus aviões, contado a partir da noite desta segunda-feira (12).
Foram exigidos modelos, anos de fabricação e periodicidade de revisões, por exemplo.
Segundo o órgão, desde o acidente com o voo 2283, que matou as 62 pessoas a bordo na sexta-feira (9), “vieram à tona diversas reclamações envolvendo a companhia, desde bagagens danificadas e cancelamentos de voos sem reembolso até problemas graves como as condições terríveis em que se encontram suas aeronaves”.
Ainda foram solicitados à companhia esclarecimentos sobre o atendimento às famílias das vítimas. Caso a Voepass não responda aos questionamentos, ela poderá ser penalizada.
Até a manhã desta segunda, 17 corpos de vítimas tinham sido identificados, e 8 haviam sido liberados aos familiares.
Outros nove corpos estão em processo de documentação para liberação às famílias, de acordo com boletim divulgado pelo governo de São Paulo.
O avião comercial com 62 pessoas a bordo caiu em uma área residencial de Vinhedo, no interior de São Paulo, no início da tarde de sexta-feira. Ninguém sobreviveu.
A unidade central do IML (Instituto Médico Legal) trabalha exclusivamente na identificação dos corpos das vítimas do acidente aéreo da Voepass, e a A identificação e a liberação dos corpos das vítimas do voo 2283 deve ser acelerada a partir de agora. A maioria das famílias já enviou documentos e material genético e passou por entrevistas para auxiliar no trabalho da polícia científica.
Segundo integrantes da Defesa Civil de São Paulo, agora está sendo feito o cruzamento de dados para catálogo dos mortos, o que, afirmam, não deve demorar.
Mais histórias
Jovem que encantou Zubeldía deve desbancar Luciano contra Botafogo
Oito em cada dez municípios têm risco alto ou muito alto para sarampo
Claudia Raia relata perrengue em convite para suruba