SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O brasileiro Danilo Cavalcante, que está foragido nos Estados Unidos desde 31 de agosto, foi incluído na lista vermelha da Interpol. Ficha tem dados de identificação e de porte físico. Segundo a descrição física de Cavalcante publicada pela Interpol, o brasileiro tem 1,52 metro de altura e pesa 54 quilos.
Foragido sabe se esconder no mato, diz polícia. Danilo Cavalcante trabalhou como lavrador e se escondeu na mata após assassinar um homem em 2017 no Tocantins, afirmou o tenente-coronel George Bivens. A informação é do site Philadelphia Inquirer.
A região de Chester County, onde policiais concentram as buscas, tem uma ampla área verde e locais que poderiam ser usados como esconderijo.
Continuarei esta busca, em qualquer ritmo, enquanto for necessário.George Bivens em coletiva de imprensa
Cerca de 400 agentes locais, estaduais e federais estão buscando por Danilo em um trecho de floresta em Kennett Square, na Pensilvânia. Cavalcante foi visto pelo menos duas vezes na última sexta (8).
Há uma recompensa de R$ 100 mil por informações que possam levar à prisão do brasileiro. Ele fugiu após ser condenado à prisão perpétua pelo assassinato da ex-namorada Déborah Brandão.
Danilo nasceu no Maranhão e se mudou com alguns familiares para o Tocantins, onde trabalhou como lavrador.
Em 5 de novembro de 2017, Danilo matou o estudante Walter Junior a tiros em um trailer de lanches, na cidade de Figueirópolis (TO), a cerca de 260 km de Palmas. O crime teria sido motivado por uma dívida da vítima com Danilo, segundo a TV Globo.
Uma semana depois do crime, a Justiça acatou um pedido de prisão preventiva contra Danilo feito pelo MP (Ministério Público), fazendo o homem se tornar foragido.
Em janeiro de 2018, Danilo fugiu para os Estados Unidos. Mesmo com a ordem de prisão decretada, ele conseguiu sair do Brasil porque quando embarcou no aeroporto de Brasília, a Justiça do Tocantins ainda não havia registrado o mandado de prisão no banco nacional.
Com isso, a determinação seguia restrita ao âmbito estadual. O registro nacional só foi realizado em junho de 2018, sete meses depois do crime, segundo a TV Globo.
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