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Israel dá recompensa de 5 milhões de dólares por cada refém libertado

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“Qualquer pessoa que nos traga um refém encontrará aqui uma maneira segura para si e sua família saírem [da Faixa de Gaza]. Também daremos uma recompensa de cinco milhões de dólares por cada refém”, declarou Netanyahu em um vídeo gravado na Faixa de Gaza, informou seu gabinete em comunicado.

 

Dos 251 reféns sequestrados em 7 de outubro de 2023 pelo movimento islâmico palestino Hamas em Israel, 97 permanecem em cativeiro, embora 34 deles tenham sido posteriormente declarados mortos pelo Exército israelense.

Usando um capacete militar e um colete à prova de balas, Netanyahu falou de costas para o mar, no corredor de Netzarim, controlado pelo Exército israelense, no norte da Faixa de Gaza.

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“Qualquer pessoa que se atrever a fazer mal aos nossos reféns pode se considerar morta. Vamos persegui-la e capturá-la”, afirmou.

Acompanhado do ministro da Defesa, Israel Katz, o primeiro-ministro israelense reiterou que um dos objetivos da guerra que Israel trava há mais de um ano no enclave palestino é garantir que “o Hamas não governe Gaza”.

“Também estamos fazendo esforços para localizar os reféns e trazê-los de volta. Não estamos desistindo. Continuaremos até encontrarmos todos: os vivos e os mortos”, assegurou.

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A Faixa de Gaza é palco de conflitos desde 7 de outubro de 2023, quando Israel declarou guerra para “erradicar” o Hamas — no poder desde 2007 e classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, União Europeia e Israel —, horas depois de o grupo realizar um ataque sem precedentes em território israelense, matando cerca de 1.200 pessoas, a maioria civis.

A guerra, que chegou hoje ao 410º dia, continua ameaçando se espalhar por toda a região do Oriente Médio. Até o momento, fez 43.972 mortos na Faixa de Gaza (quase 2% da população), incluindo mais de 17.000 crianças, além de 104.008 feridos e mais de 10.000 desaparecidos, presumivelmente soterrados nos escombros, segundo dados atualizados pelas autoridades locais e considerados confiáveis pela ONU.

Cerca de 90% dos 2,3 milhões de habitantes de Gaza foram obrigados a se deslocar, muitos deles várias vezes, ao longo de mais de um ano de guerra. Eles vivem em campos superlotados ao longo da costa, praticamente sem acesso a itens essenciais como água potável e cuidados de saúde.

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O empobrecido e densamente povoado enclave palestino enfrenta uma grave crise humanitária, com mais de 1,1 milhão de pessoas em “situação de fome catastrófica”, resultando no “maior número de vítimas já registrado” pela ONU em estudos sobre segurança alimentar no mundo.

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